Papo de mulher
Sabe aquelas rodinhas que se formam no meio da faculdade ou colégio, igreja ou trabalho?
Aquelas que parecem ter um sinal pendurado em cima, que diz: “Nós não aceitamos novas amizades.” Pois é eu sou contra. Toda mulher que fazia parte dessas rodinhas eram desqualificadas no meu potencial e seleção de amizade minha. Não porque eu era melhor, mas não gosto disso.
Ás vezes saía pro centro e era batata: essas rodinhas logo se criavam, o mais interessante é que as mulheres que se tornavam membros de carteirinha desse tipo de fundação anti-social eram cada vez mais parecidas: fofoqueiras, fazem coisas pra aparecer, mas na hora de fazer “mesmo” nunca estão lá, frustradas, egoístas (não dão o braço a torcer), todas muito justas para as demais. Olhando isso o sangue chega a subir pela cabeça e a vontade é perguntar se já haviam visto o que elas tinham em comum!
Quando se cria roda de “amigas” o que mais se fala não interessa, mas contamina. Sou privilegiada por muitas amigas com o mesmo espírito e mesma fé. Reunimos para chorar na despedida, orar juntas, entrar na batalha de problemas, lembrar de coisas boas vividas, dar muitas gargalhadas, enfim, dividir experiências. Ninguém se sente constrangida, ninguém faz comentários inapropriados, ninguém prefere ninguém. Todo mundo respeita cada um na sua individualidade e saímos dessas reuniões renovadas.
Em rodinhas, há sempre a que “manda”, a bajuladora, a que sofre por não falar tanto, os assuntos são sem forma e vazio, sem nexo, e quando deixamos aquele ambiente magoas ficam.
Mulheres inteligentes não entram em rodinhas, não faz panelinhas, são amigas de todos e quando se ajunta é para crescer e não destruir.